O Arroz com Feijão Finalmente Chega à Bolsa

Sou um entusiasta do setor de alimentos. A ideia é simples, todo mundo precisa comer. Mas infelizmente temos ainda poucas empresas deste setor listadas na Bolsa de Valores brasileira. Atualmente tenho em carteira a M. Dias Branco (biscoitos) e a BRF (carnes) e agora estou monitorando uma empresa que está terminando seu processo de abertura de capital (IPO). Estou falando da Camil, uma empresa de alimentos brasileira que possui no seu portfólio alguns produtos de grande aceitação nos supermercados como arroz, feijão, açúcar e sardinha.

As atividades da Camil tiveram início no ano de 1963, em meio à tendência verificada no setor arrozeiro brasileiro, de migração do cultivo do arroz da região central do Brasil para o sul do país. Foi criada então a Cooperativa Agrícola Mista Itaquiense Ltda. em um armazém na Cidade de Itaqui – Rio Grande do Sul.

Em 1974, de forma pioneira no setor, a empresa começou a distribuir arroz em embalagens plásticas de 5 kg, situação atualmente consolidada pelo mercado e elogiada pelos consumidores que, até o presente momento, compram o arroz principalmente nesse tipo de embalagem. No ano seguinte, expandiu suas operações ao inaugurar o primeiro centro de armazenamento, distribuição e atendimento ao cliente, na cidade de São Paulo.

Prosseguiu ampliando suas operações ao implantar, em 1985, um moinho de arroz, também na cidade de São Paulo. Em 1987, expandiu seus negócios ao iniciar a comercialização também de feijão com a própria marca “Camil”. Também é proprietária de outras marcas de arroz e feijão, com distribuição específica em certas regiões do país.

O processo de internacionalização da Camil, iniciado em 2007, fez com que outras empresas, bem como suas marcas, passassem a fazer parte do portfólio da Camil, cuja capacidade de produção atingiu o patamar de 18,6 milhões de toneladas de grãos.

camil reclame aqui

Reputação da Camil no ReclameAqui

Em 2007, a Camil adquiriu a uruguaia Saman, líder no mercado uruguaio de arroz, com 50% de participação local e 91% de sua produção são direcionadas à exportação.

A Camil comprou a empresa chilena Tucapel, em 2009, também líder no país no segmento de beneficiamento de arroz, cujo destino é 100% voltado para o consumo local. Em setembro de 2010, a Camil adquiriu o complexo industrial produtor de arroz da BB Mendes no estado do Maranhão e se tornou proprietária das marcas Bom Maranhense e Mais Saboroso.

A Camil possui hoje 29 unidades de processamento e também 18 centros de distribuição na América do Sul. Tem 14 unidades industriais no Brasil que atendem os segmentos de grãos, açúcar e processamento de pescados. Fora do Brasil, possui 8 plantas para beneficiamento de grãos no Uruguai, 3 no Chile, 3 no Peru e 1 na Argentina.

A capacidade de produção anual é de 1.760 mil toneladas de grãos, 727 mil toneladas de açúcar e cerca de 60 mil toneladas de pescado. No Brasil, atende aproximadamente 20.000 clientes por meio de nossa força de vendas e plataformas de distribuição, que também permite que os produtos estejam presentes em, aproximadamente, 285.000 pontos de venda. Adicionalmente, exporta os produtos para mais de 50 países.

Apesar de o negócio ser relativamente simples – empacotar e vender commodities – a companhia afirma que consegue praticar preços de 5% a 10% maiores que a média das categorias em que atua por conta da preferência dos consumidores pela marca, o que aumenta sua capacidade de repassar choques de custos.

Linha do Tempo

camil historia

História da Camil de 1963 a 1985 – Do primeiro galpão ao primeiro moinho de arroz

camil historia

História da Camil de 1987 a 2010 – Início da comercialização de feijão e da internacionalização

camil historia

História da Camil de 2011a 2017 – Aquisição de marcas consolidadas como Coqueiro e União

Áreas de Atuação da Camil

A Companhia tem por objeto:

  1. Industrialização, processamento, comercialização, importação e exportação (inclusive por conta de terceiros e/ou em comissão e/ou em consignação) de alimentos em geral e quaisquer produtos correlatos (inclusive seus respectivos resíduos), sejam eles de produção própria ou de terceiros, incluindo, mas não se limitando a arroz, feijão, café, soja, milho, cereais, óleos vegetais, açúcar, adoçantes, peixes, outros organismos ou produtos aquáticos, produtos alimentícios derivados de trigo, ração animal, molhos, extratos, temperos;
  2. Beneficiamento, rebeneficiamento e empacotamento dos produtos relacionados no item
    “1” acima;
  3. Secagem e armazenagem dos produtos relacionados no item “1” acima;
  4. Execução da classificação de produtos vegetais, seus subprodutos e resíduos de valor
    econômico para si ou para terceiros;
  5. Produção e comercialização de energia elétrica, vapor vivo, vapor de escape e todos os derivados provenientes de cogeração de energia elétrica a terceiros;
  6. Industrialização de tampos e canecos;
  7. Fabricação e comercialização de gelo;
  8. Importação, exportação, manipulação, comercialização, industrialização, guarda, de fertilizantes e demais insumos agrícolas.

Estrutura Acionária da Camil

O quadro abaixo indica a quantidade de ações ordinárias detidas pelos principais acionistas antes do IPO.

Acionista Ações %
Camil Investimentos S.A. 229.735.239 62,25%
WP XII e Fundo de Investimento em Participações 117.173.523 31,75%
Luciano Maggi Quartiero 7.381.038 2,00%
Jacques Maggi Quartiero 7.381.038 2,00%
Thiago Maggi Quartiero 7.381.038 2,00%
Ações em tesouraria
Ações em circulação
Total 369.051.876 100,00%

Antes da realização do IPO, o capital social da Camil era composto de 369.051.876 ações ordinárias, nominativas, escriturais. O organograma abaixo apresenta a estrutura societária.

caml3 estrutura societaria

Presença de Mercado da Camil

A Camil é uma das maiores empresas de bens de consumo no setor de alimentos no Brasil e da América do Sul, detendo posição de liderança nos segmentos e países em que atua. As atividades incluem a industrialização, comercialização e distribuição de grãos (principalmente, arroz e feijão), açúcar e pescados enlatados (sardinha e atum, incluindo molhos e patês) por meio de marcas com forte reconhecimento e líderes em participação de mercado no Brasil, Uruguai, Chile e Peru, conforme demonstrado abaixo.

camil market share

É difícil passar por um supermercado sem se deparar com um produto Camil. A empresa é líder no mercado de arroz, com 17% de share no mercado nacional e 31% em São Paulo. No mercado de açúcar, o share é de 36%; na sardinha enlatada, 45%. No atum em lata, a empresa é vice-líder com 24%. Apesar de exportar para 50 países, o mercado doméstico responde por 90% do faturamento da Camil.

Indicadores Financeiros da Camil

A tabela a seguir apresenta um resumo das informações financeiras e operacionais da Camil para os
exercícios encerrados em 28 de fevereiro de 2015, 29 de fevereiro de 2016 e 28 de fevereiro de
2017 e para os períodos de três meses findos em 31 de maio de 2016 e 2017:

caml3 fundamentos

Mesmo em meio à pior recessão da história, o faturamento aumentou. De março de 2016 a fevereiro deste ano (o ano fiscal da companhia), as vendas cresceram 17% para R$ 4,95 bilhões. A rentabilidade também subiu: o EBITDA avançou 29%, com margem de 11,1%, 1,1 ponto percentual a mais do que nos 12 meses anteriores. O lucro praticamente dobrou: de R$ 110,8 milhões para R$ 201,5 milhões.

O Setor de Alimentos no Brasil

Conforme dados do prospecto do IPO, o setor de alimentos no Brasil cresceu de forma significativa na última década, principalmente em razão de fundamentos macroeconômicos favoráveis e de algumas mudanças culturais como a substituição de produtos tradicionais por produtos de maior valor agregado.

De 2010 a 2016, o faturamento consolidado líquido do setor de alimentos brasileiro apresentou
crescimento histórico significativo, com CAGR de 9,1%, de acordo com a Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação. O PIB nacional, por outro lado, apresentou CAGR relativamente inferior de 7,7% (em termos nominais) durante o mesmo período e inflação média de 6,8% (índice de preços ao consumidor amplo ou “IPCA”), confirmando a resiliência do setor diante condições macroeconômicas adversas.

Adicionalmente, o setor de alimentos e bebidas (excluindo-se carnes e lácteos) apresentou aumento de participação no PIB brasileiro durante o mesmo período, passando de 4,5% em 2010 para 4,9% em 2016, conforme demonstrado no gráfico abaixo:

setor de alimentos brasil

Faturamento líquido da indústria de alimentos no Brasil (R$ bilhões) – Fonte: ABIA e IBGE

Por ser um país de hábitos alimentares variados, devido a diversidade de nacionalidades de imigrantes que se instalaram no país ao longo de sua história e da cultura indígena local, o prato mais tradicional do Brasil consiste em arroz, feijão, farofa e carne bovina, que reflete toda a miscigenação e o intercâmbio cultural presentes no país.

O arroz trazido da Ásia à Europa pelos países árabes, com a chegada dos portugueses, passou a fazer parte da alimentação cotidiana do brasileiro. O feijão e a farofa já eram apreciados pelos indígenas antes da chegada dos colonizadores, enquanto o hábito de comer carne bovina também foi introduzido pelos portugueses.

Perspectivas para a Indústria de Alimentos no Brasil

De acordo com o prospecto, as perspectivas para a indústria de alimentos no Brasil são amplamente positivas, especialmente se for considerada a combinação de (i) baixos gastos com alimentos no Brasil, quando comparados a outros países, (ii) expectativa de recuperação na atividade econômica nos próximos anos, beneficiando indicadores de renda, criação de postos de trabalho e aumento do poder de compra da população brasileira, (iii) inflação sob controle e (iv) estimativas de crescimento da população.

Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (United States Agriculture Department ou “USDA”), o gasto médio per capita com produtos alimentícios no Brasil é de aproximadamente US$815 ao ano – estatística significativamente inferior quando comparada a países desenvolvidos como Suíça, França e Estados Unidos. Adicionalmente, mesmo se comparada a outros países da América Latina (conforme demonstrado no gráfico abaixo), o gasto per capita com alimentos no Brasil em 2015 foi de 59,9% inferior ao do Uruguai, 53,1% ao da Argentina, 43,1% ao do Peru, 42,6% ao do México e 37,0% ao do Chile:

setor de alimentos mundo

Gasto per capita com produtos alimentícios por país em 2015 (US$) – Fonte: USDA

A forte correlação entre disponibilidade de renda per capita e gastos com produtos alimentícios, conforme evidenciada no gráfico e na figura a seguir, contribui para reforçar as perspectivas favoráveis da indústria. Adicionalmente, a recuperação econômica brasileira tem transformado os hábitos alimentares, com crescente tendência de consumo de alimentos de melhor qualidade e maior valor agregado – e, portanto, de preços mais elevados.

IPO da Camil

De acordo com informações do portal Isto É Dinheiro, a oferta inicial de ações (IPO) da Camil Alimentos, maior beneficiadora de alimentos da América Latina, movimentou R$ 1,319 bilhão, depois da companhia enfrentar resistência dos investidores que a obrigou a reduzir o preço da ação, que foi fixado em R$ 9,00, abaixo da faixa indicativa da oferta, que inicialmente foi estimado entre R$ 10,50 e R$ 13,00.

Com essa precificação, R$ 369 milhões, provenientes da oferta primária, foram diretamente ao caixa da companhia. Já os R$ 950,625 milhões vindos da oferta secundária foram para o bolso dos acionistas vendedores, o fundo Warburg Pincus (WP) e a família Quartiero. Sem considerar a colocação da oferta suplementar, a participação da WP cairá de uma fatia de 31,75% para cerca de 11%.

A oferta precificou a Camil em cerca de 12 vezes o lucro esperado para 2018 e 7x EV/EBITDA, múltiplos que chegam a parecer módicos depois do rali da Bolsa das últimas semanas. Desde o início do processo de pre-marketing da oferta, há quase dois meses, os investidores tiveram uma ótima impressão do management – mais especificamente do CEO, Luciano Quartiero – mas reclamaram do preço.

Não foi a primeira vez que a companhia tentou estrear na Bolsa. A Camil se movimentou em 2011, mas desistiu por conta da situação do mercado. A oferta da Camil trata-se da oitava abertura de capital da bolsa brasileira neste ano, um dos anos mais aquecidos em quase dez anos. Com essa oferta, o giro das emissões de ações neste ano alcança cerca de R$ 27 bilhões, mas a tendência é de crescimento já nas próximas semanas com as ofertas que já estão em andamento.

Preço Por Ação

O Preço por Ação no IPO da Camil foi estipulado em R$9,00 (nove reais), o qual foi fixado após a conclusão do procedimento de coleta de intenções de investimento realizado exclusivamente junto a Investidores Institucionais, no Brasil, pelos Coordenadores da Oferta, nos termos do Contrato de Colocação, e no exterior, pelos Agentes de Colocação Internacional, nos termos do Contrato de Colocação Internacional, tendo como parâmetro as indicações de interesse em função da qualidade e quantidade de demanda (por
volume e preço) coletada junto a Investidores Institucionais durante o Procedimento de Bookbuilding.

A escolha do critério de fixação do Preço por Ação é justificada na medida em que o preço de mercado das Ações a serem subscritas/adquiridas foi aferido diretamente por meio do resultado do Procedimento
de Bookbuilding, o qual reflete o valor pelo qual os Investidores Institucionais apresentaram suas intenções de investimento nas Ações no contexto da Oferta. Portanto, a emissão de Ações neste critério de fixação de preço não promoverá diluição injustificada dos atuais acionistas da Companhia. Os Investidores Não Institucionais que aderiram à Oferta de Varejo não participaram do Procedimento de Bookbuilding e, portanto, não participaram do processo de determinação do Preço por Ação.

Negociação das Ações da Camil na B3

A Camil Investimentos S.A., os Acionistas Vendedores Pessoas Físicas, demais Acionistas Controladores, celebraram o Contrato de Participação no Novo Mercado, o qual entrou em vigor em 27/09/2017 e por meio do qual a Companhia aderiu ao segmento especial do mercado de ações da B3 denominado Novo Mercado, regido pelo Regulamento do Novo Mercado, o qual estabelece regras de governança corporativa mais rigorosas que as disposições da Lei das Sociedades por Ações. As Ações serão negociadas no
Novo Mercado sob o código “CAML3”, a partir de 28/09/2017.



Quem Já Investiu na Camil

Segundo reportagem do site Brazil Journal, a maior parte da oferta é secundária. Fundos do Warburg Pincus, que compraram a participação do fundo Gávea há pouco mais de um ano, estão vendendo metade de sua participação. Os 68% restantes seguem nas mãos de Jairo Quartiero e seus três filhos, dois dos quais, Jacques e Thiago, estão vendendo uma quantidade marginal de ações.

A partir de 2007 a Camil virou uma máquina de aquisições. Em 2011, comprou a Femepe, uma processadora de pescados catarinense dona das marcas Pescador e Alcyon, e a Coqueiro, que então pertencia à PepsiCo. No ano seguinte, comprou da Cosan as marcas de açúcar União e da Barra.

Para financiar parte das aquisições – foram 13 desde 2007 – a Camil recebeu um aporte da Gávea em 2011, numa operação que deu 31,75% da companhia para a gestora de Arminio Fraga. Em agosto do ano passado, o Warbug Pincus comprou a fatia do Gávea, com conhecimento de causa: Piero Minardi, gestor da Pincus, antes trabalhava na Gávea, onde era responsável pelo investimento.

Casamento Camil – Gávea

Em outubro de 2011, o fundo de investimentos Gávea, do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, comprou 31,75% da Camil Alimentos. O valor não foi divulgado. A parcela adquirida era da holding Arfei Comércio e Participações, mantida pelos sócios da Camil e que detinha 89,99% da empresa.

caml3 acoes

“Como sócio minoritário, pretendemos apoiar o seu projeto de crescimento e diversificação, que inclui a expansão no Brasil, a diversificação geográfica na América do Sul, e a de novas categorias, como a recém aquisição da Coqueiro”, disse em nota Armínio Fraga, da Gávea Investimentos.

Já em 2015, passados 4 anos desde o início do casamento, os atritos entre a gestora de recursos e os acionistas controladores da Camil chegaram ao seu limite. A maior das divergências dizia respeito à política de aquisições conduzida pelos Quartiero. Em quatro anos, a companhia tinha comprado quase uma dezena de ativos, inclusive no exterior.

Conforme matéria do site Relatório Reservado, a gota d’água ocorreu em dezembro de 2014 quando a Camil fechou a compra da trading peruana Romero, especializada na comercialização de cereais e outros produtos agrícolas. No mesmo período, teria iniciado negociações para a compra da Copagro, produtora de arroz de Santa Catarina. Entre se confrontar ainda mais com a família Quartiero ou arrumar as malas, o Gávea preferiu seguir a velha máxima de que “os incomodados que se retirem”.

O que mais pesou na decisão de saída do Gávea teria sido a queda de lucros em dois anos consecutivos. No exercício encerrado em 28 de fevereiro de 2015, a Camil relatou um lucro líquido consolidado (operações no Brasil e no exterior) de R$ 104,960 milhões, uma queda de 15,5% em relação aos R$ 124,2 milhões registrados nos 12 meses anteriores.

As dívidas contraídas em função das aquisições também preocupavam o fundo. Desde 2012, o passivo tinha subido quase 50% e já beirava a marca de R$ 1 bilhão em 2015. Valor próximo ao patrimônio líquido da empresa na ocasião. Lembrando que a dívida líquida atual é de R$ 1,01 bilhão e o patrimônio líquido é de R$ 1,36 bilhão. E neste ponto, um item em particular chama atenção no prospecto do IPO:

Parcela relevante da nossa dívida bruta vencerá nos próximos anos, sendo que nossos contratos de empréstimos, financiamentos, títulos e valores mobiliários contêm ou podem vir a conter cláusulas restritivas. Nossa incapacidade de quitar nosso endividamento tempestivamente, observar as restrições contratuais e obter capital adicional necessário para nosso crescimento futuro, poderá afetar adversamente nossos negócios, a capacidade de honrar nossas obrigações, bem como nossa situação financeira.

O fim do casamento Camil – Gávea só ocorreu de fato em meados de 2016, quando a Warburg Pincus, empresa global de private equity focada em investimentos em crescimento, adquiriu toda a participação do Fundo de Investimento de Participações Camil (FIP Camil), que era gerido pela Gávea Investimentos.

Fundada em 1966, a Warburg Pincus já levantou 15 fundos de private equity que investiram cerca de US$ 55 bilhões em mais de 750 empresas de mais de 35 países. As empresas do portfólio da Warburg Pincus no Brasil incluem o Banco Indusval & Partners, Grupo GPS, Omega Energia Renovável, Petz (anteriormente Pet Center), Restoque e Sequoia Logistica.

14 comentários em “O Arroz com Feijão Finalmente Chega à Bolsa

  1. Frugal Simple Responder

    Grande Uó.
    A sabedoria Bastter.com nos ensina a nao entrar no IPO.
    Achei legal a empresa entrar pelo novo mercado.
    Queria saber do fluxo de caixa livre da empresa.
    Quanto mais empresa na bolsa melhor pro Brasil e pra gente.
    Quando eu voltar pra bolsa vou analisar essa.

    Abraço!

    • Ábaco Líquido Autor do postResponder

      Este é o segundo IPO que comprei, o primeiro foi a IRBR.
      Abraço Frugal!

    • Ábaco Líquido Autor do postResponder

      Tem muita gente achando o preço caro. Pode ser que caia, vamos acompanhar e reservar o capital.

    • Ábaco Líquido Autor do postResponder

      Pra não fica só olhando já comprei um lotinho. A melhor forma de estudar uma empresa é entrando dentro dela, rs

  2. Viver de Construção Blog Responder

    Fala Uó,

    Não sabia, bem interessante hein.

    Uó, se puder atualizar, meu blog agora tem domínio próprio: viverdeconstrucao.com.

    Uma dúvida: Se puder me manter no blogroll, ajudará muito, mas, agora eu mudo da parte do ‘blogspot’ para a parte dos sites? O antigo endereço continuará redirecionando ao blog.

    Por enquanto manterei no blogger: Estou esperando ativar o Adsense (espero que não dê zebras) no domínio novo. Após, também terei que esperar o google indexar meus links no domínio novo: É mais da metade dos meus acessos.

    Talvez teria sido uma ideia já migrar pra um novo domínio e começar do zero, pensei em seguir sua estratégia, mas após optei por manter, por não ter tantos acessos (em geral 1000 a 1500 dias).

    Obrigado (qualquer dica p/ este momento ajudará muito).

    Abração

    • Ábaco Líquido Autor do postResponder

      Opa!

      Até que enfim, bem vindo ao mundo wordpress!!!

      A dica é você manter o blogspot para os posts mais pessoais. Use o .com para posts digamos assim mais impessoais. Muita gente não gosta de site, percebi isto quando lancei o Abacus, tanto que retomei o blogspot. Então continue postando normalmente no blogspot e use o .com para seus projetos digitais.

      Quando ao AdSense, já ouvi dizer que site sem conteúdo não é aceito, então faças uns 5 posts antes de tentar o cadastro.

      Abraço!

  3. RKinvestimentos Responder

    Acho que rola um futuro promissor. Comprarei um tiquinho.
    Belo post, abraço!

    Bagual

    • Ábaco Líquido Autor do postResponder

      Também comprei hoje um tiquim deste arroz com feijão, rs
      Valeu!

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